Relatório de Autoavaliação Institucional 2022 indica avaliação geral positiva de infraestrutura do IFNMG
A infraestrutura física do IFNMG, de modo geral, tem uma avaliação positiva por parte de estudantes, professores e técnicos administrativos, apresentando média percentual de 61,35% de avaliações positivas. Esse é a conclusão geral da Autoavaliação Institucional referente ao ano de 2022, realizada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) do Instituto, por meio de questionário aplicado a representantes dos três segmentos que compõem a comunidade acadêmica. Apesar de ainda se manter positiva entre todos os segmentos, a avaliação da infraestrutura do IFNMG apresentou uma pequena diminuição percentual se comparada à autoavaliação de 2021, quando 70% das avaliações dessa dimensão forma consideradas positivas.
Os resultados e análises referentes à consulta feita com s comunidade acadêmica estão reunidos no relatório que a CPA apresentou na última semana ao Colégio de Dirigentes do IFNMG e disponibilizou para consulta neste portal eletrônico. Ao avaliar estritamente a dimensão da infraestrutura, trata-se de um relatório parcial do processo de autoavaliação institucional, em conformidade com o novo Projeto Institucional 2022-2024. Na próxima avaliação, o foco será “Planejamento e Avaliação e Políticas Acadêmicas” e, no último ano do ciclo avaliativo, contemplará “Desenvolvimento Institucional e Políticas de Gestão”. Antes, todas as dimensões eram avaliadas conjuntamente, a cada ano.
A autoavaliação institucional é uma das etapas da avaliação das Instituições de Educação Superior prevista no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Os principais objetivos da autoavaliação consistem na ampliação de conhecimentos, questionamento dos sentidos do conjunto de atividades e finalidades cumpridas pela Instituição, identificação das causas dos seus problemas e deficiências, ampliação da consciência pedagógica e a constante capacitação profissional do corpo docente e técnico‐administrativo, além do fortalecimento das relações de cooperação entre os diversos atores institucionais, verificação de eficácia da vinculação da Instituição com a comunidade, julgamento acerca da relevância científica e social de suas atividades e produtos e, sobretudo, a prestação de contas à sociedade.
A ideia é que o relatório da CPA constitua-se em um instrumento balizador de futuras ações do IFNMG, servindo de subsídio aos dirigentes da Instituição nos processos de tomada de decisão, voltados ao planejamento estratégico e à execução das políticas institucionais de ensino, pesquisa e extensão.
O relatório recém-divulgado registra os resultados da autoavaliação dos Campi Araçuaí, Almenara, Arinos, Januária, Montes Claros, Pirapora, Porteirinha, Salinas e Teófilo Otoni, além do CEAD, que são as unidades do IFNMG que ofertam cursos superiores, objeto da apuração.
Pontos positivos e negativos
Entre os aspectos da infraestrutura com melhores resultados na Autoavaliação Institucional, merece destaque o quesito limpeza e conservação das unidades do IFNMG, que recebeu avaliações positivas da maior parte dos respondentes dos três segmentos. Outros destaques entre as avaliações positivas em cada segmento foram registro e escolar e biblioteca, entre os discentes; estrutura física para os trabalhos, na avaliação dos técnicos administrativos; e registro escolar e condições de segurança, para os docentes.
Em relação aos pontos negativos, a avaliação é similar entre os três segmentos, evidenciado os seguintes aspectos: acesso à internet no campus, luminosidade e ventilação, salas coletivas e acessibilidade.
A partir dos dados e análises constantes no documento, os gestores podem visualizar, de forma geral, as potencialidades e fragilidades das dimensões avaliadas no questionário da comunidade acadêmica. Além disso, gestores e demais interessados poderão acessar os relatórios individuais das unidades que participaram do processo de autoavaliação institucional, a fim de analisar as especificidades de cada uma, adequando as tomadas de decisão às suas singularidades.
O trabalho da CPA, no entanto, não se encerra com a publicação do relatório, conforme compromisso firmado no próprio documento: “a CPA continuará adotando as sistemáticas de acompanhamento das ações a serem tomadas para manutenção das potencialidades e minimização das fragilidades apontadas pelos resultados dessa autoavaliação. Cabe ressaltar que o relatório consolidado referente ao ano de 2022 torna-se a ferramenta primordial para a condução dos trabalhos dos membros das subcomissões da CPA nos campi, no presente ano de 2023, visto que as sCPA estão buscando intensificar o planejamento de diretrizes, para dar o feedback à comunidade acadêmica”.
Baixa adesão
Os questionários da autoavaliação institucional realizada pela CPA foram disponibilizados entre os dias 12 de dezembro de 2022 e 16 de fevereiro deste ano. Durante esse período, foram feitas campanhas e outras ações de sensibilização e mobilização dos possíveis respondentes, em nível institucional e no âmbito dos nove campi e do Cead, evidenciando a importância da participação.
Apesar desses esforços, a adesão foi muito baixa, como frisou Aline Márcia Carraro Borges, da Diretoria de Desenvolvimento Institucional (DDI), durante a apresentação do relatório ao Colégio de Dirigentes, momento em que representava o presidente da CPA Institucional, professor Leomir Batista Neres. A relação entre aptos a responder o instrumento avaliativo e respondentes foi de 28,51% entre os discentes de nível superior, de 33,97% entre os docentes e 36,05 entre os técnicos administrativos.
O incentivo à participação de todos os segmentos tem sido um dos maiores desafios encontrados pelas subcomissões da CPA junto à comunidade acadêmica de cada unidade, conforme aponta o relatório. “Nós, enquanto Instituição, sabemos da importância da avaliação, mas não conseguimos adesão”, afirmou Aline Carraro, propondo uma reflexão aos dirigentes do IFNMG. “A adesão ao trabalho da CPA precisa acontecer para termos melhores resultados, para conseguirmos dados que correspondam ainda mais à realidade dos campi”, ressaltou. Aline lembrou que, além da importante para o processo de planejamento do IFNMG, a autoavaliação institucional é pré-requisito para processos como avaliação de cursos e recredenciamento.
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