Publicada quarta edição de boletim com resultados de pesquisa sobre presença do vírus da covid-19 em esgoto, água e peixes do Vale do Jequitinhonha
Pesquisadores do IFNMG, dos Campi Salinas e Januária, divulgaram a quarta edição do boletim informativo do projeto “Análise da presença e persistência do SARS-CoV-2 em águas de superfície e na ictiofauna da Bacia Hidrográfica do Baixo e Médio Jequitinhonha-MG”, com os resultados das coletas e análises feitas de novembro de 2020 a novembro de 2021. As amostras de esgoto, água e peixes foram coletadas nos municípios de Salinas, Almenara, Araçuaí, Minas Novas, Grão Mogol, Jequitinhonha, Francisco Badaró e Padre Carvalho.
De acordo com os dados da pesquisa, o vírus causador da covid-19 foi encontrado em todos os municípios, em grande parte das amostras de esgoto não tratado. "Notamos, no entanto, uma diminuição de amostras de esgotos positivas a partir de setembro, provavelmente um reflexo da vacinação contra a doença", comenta o coordenador da pesquisa, Filipe Vieira Santos de Abreu, professor do IFNMG-Campus Salinas. Em nenhuma das análises foi detectada a presença do SARS-Cov-2 em amostras coletadas de peixes e águas dos rios. (Confira mais detalhes abaixo, no boletim.)
O trabalho de monitormaneto mensal, com as coletas, encerra-se neste mês de março, mas os pesquisadores continuarão com a análise das amostras coletadas. A próxima edição do boletim informativo, inlcuindo os últimos dados da pesquisa, deve ser publicada ainda neste semestre.
O projeto
O projeto “Análise da presença e persistência do SARS-CoV-2 em águas de superfície e na ictiofauna da Bacia Hidrográfica do Baixo e Médio Jequitinhonha-MG” obteve financiamento por meio da Chamada MCTIC/CNPq/FNDCT/MS/SCTIE/Decitob nº 07/2020, específica para projetos relacionados ao novo coronavírus. O coordenador da pesquisa é o professor Filipe Vieira Santos de Abreu, do IFNMG-Campus Salinas.
São parceiros do projeto a fundação de apoio do IFNMG (Fadetec), a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e a Copasa Serviços de Saneamento Integrado do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Copanor).
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