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Último dia do SIC teve premiação de melhores trabalhos e palestra sobre a fundação de apoio Fadetec

Publicado: Segunda, 29 de Abril de 2019, 10h39 | Última atualização em Segunda, 29 de Abril de 2019, 16h42

Fanfarra

Fanfarra do Campus Pirapora encerrou cerimônia de premiação dos melhores trabalhos

Depois de registrar números recordes de público – 1.707 pessoas participaram efetivamente do evento - e trabalhos - 512 apresentados em pôster e 262 apresentados de forma oral, o VIII Seminário de Iniciação Científica (SIC) do IFNMG chegou ao final no Campus Pirapora. Para fechar a programação, na noite de quinta-feira, 25/04, houve a cerimônia de premiação dos melhores trabalhos. Foram premiados três trabalhos em cada área do conhecimento (confira aqui a relação dos vencedores). Momento de comemoração, que, depois das falas de agradecimento dos organizadores, terminou ao som da fanfarra do Campus.

Foram três dias de programação intensa, em que a produção de pesquisa do IFNMG esteve em evidência. Mas não só a pesquisa. Foi a oportunidade, também, de mostrar atividades de extensão, como o projeto de que a estudante Jéssica Lopes, do curso de Engenharia Agronômica do Campus Almenara, participou, sob a orientação das professoras Priscila Lima, Regina Araújo e Lays Nery. Uma iniciativa que mescla agricultura e questões de gênero. O projeto focou o empoderamento de mulheres agricultoras da comunidade de São José do Paraguai, a 36 quilômetros de Almenara, a partir de sua capacitação, por meio de cursos que ensinaram técnicas de manejo agroecológico das atividades agrícolas e também noções para aprimorar as vendas dos produtos.

Mas não só a pesquisa e a extensão. O SIC trouxe a indissociabilidade do tripé que se complementa com o ensino. E também não mostrou apenas o que acontece no IFNMG. As estudantes Jussara Nascimento e Rita de Cássia Aguiar estavam lá para dar uma amostra de tudo disso. Estudantes do curso de Pedagogia da Unimontes (Universidade Estadual de Montes Claros), levaram ao SIC um relato sobre a experiência que tiveram numa sala de aula da Educação de Jovens e Adultos (EJA), em escola de Pirapora. A atividade, ligada à disciplina curricular sobre essa modalidade de ensino, incluiu a aplicação de questionário para avaliar o nível de importância da EJA para a vida dos alunos, e foram esses dados que elas levam para discussão.

Além das apresentações de trabalhos, a programação do SIC contou com 48 minicursos, 21 palestras, oito mesas-redondas e seis oficinas.

Fadetec

Fadetec

Servidores tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas sobre a gestão de projetos via Fadetec

Na última quinta-feira, também aconteceu a sexta edição do Prospectar, evento realizado anualmente no IFNMG durante ao SIC, com o objetivo de promover a troca de experiências sobre políticas e ações para captação de recursos para pesquisa e implantação de cursos de pós-graduação nos institutos federais. O tema deste ano foi “Como a Fadetec pode atuar na mediação de captação de recursos para a realização de pesquisas no IFNMG e nos eventos científicos e semanas acadêmicas”. A Fadetec, ou Fundação de Apoio e Desenvolvimento do Ensino Tecnológico, tem o propósito de apoiar o IFNMG na realização de atividades de pesquisa, inovação tecnológica, ensino e extensão, mediante assessoramento à elaboração de projetos, captação, concessão e gestão de recursos. A Fadetec pode, no entanto, estender suas atividades a todo o todo território nacional, não ficando restrita aos projetos do Instituto.

O presidente da entidade, Edson Antunes Quaresma Júnior, e outros membros do conselho diretor reuniram-se com os interessados em saber mais detalhes sobre os mecanismos de atuação da Fundação e suas possibilidades, que puderam esclarecer dúvidas sobre uma realidade que é recente no IFNMG. A entidade, que já existia desde os tempos da antiga escola Agrotécnica Federal de Salinas, teve seu estatuto alterado para passar a operar como fundação de apoio de todo o Instituto. Segundo o presidente, a execução das atividades ainda está concentrada em Salinas, onde fica a sede, mas a ideia é descentralizar tanto a tomada de decisões quanto a operacionalização, seguindo a lógica dos multicampi do Instituto.

A Fadetec atua no gerenciamento de projetos e, com isso, não objetiva lucros –  trata-se de pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos. Seu propósito é tornar viável a execução de ações, atividades e procedimentos que o IFNMG não poderia realizar ou executá-los de forma menos burocrática, o que garante viabilidade e agilidade aos projetos. Um dos melhores exemplos são as compras, que podem ser realizadas de forma muito mais ágil pela Fadetec, por meio de uma cotação simples, com base em três orçamentos. Pelo Instituto, os processos de compras são bem mais burocráticos e morosos, em atendimento à legislação. Essa flexibilidade, no entanto, continua acompanhada de todos os princípios de transparência e lisura no uso dos recursos, conforme adotado pelo IFNMG, como frisa Edson Quaresma.

O rol de ações possíveis da Fadetec é extenso, mas um dos mecanismos de ação que despertou especial interesse entre os participantes da palestra foi a captação de recursos, alternativa que surge para manutenção de atividades de pesquisa. Os diretores da Fadetec apontaram alternativas como patrocínios de empresas privadas, uso de verbas reservadas por conselhos profissionais para realização de eventos acadêmicos e cobranças de taxas de participantes de eventos, entre outros. Da mesma forma, a Fadetec pode viabilizar a remuneração de pessoas envolvidas nos projetos das mais diversas formas: pode contratar empregados via CLT e estagiários, pagar prestação de serviços via RCA e pagar bolsas.

Outra importante frente de atuação que surge como solução para facilitar os processos no IFNMG é a promoção e realização de concursos públicos, processos de seleção e exames de certificação. Segundo Edson Quaresma, a Fundação e o Instituto estão aliados com a proposta de que os processos de seleção de alunos a serem realizados no segundo semestre deste ano sejam conduzidos pela Fadetec. Isso evitaria que o IFNMG realizasse processo de licitação para contratar empresa para realizar o Processo Seletivo e o Vestibular.

Apesar de não ter fins lucrativos, para manter-se, a Fundetec cobra de 5% a 10% do valor total de cada projeto gerenciado a título de despesa administrativa. O percentual é definido em negociação com o proponente do projeto. Segundo Edson Quaresma, a intenção é reduzir esse percentual à medida que a Fundação se estruturar.

Para os servidores do IFNMG interessados em ter um projeto gerenciado pela Fadetec, o primeiro passo é submeter a proposta à Fundação. Mais informações estão disponíveis no site http://fadetec.org.br/.

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