Câmpus Januária promove capacitação sobre educação inclusiva
Discussão sobre Flexibilização curricular e certificação de alunos com necessidades específicas foi tema central do evento
Aconteceu, nos dias 11 e 12 de junho, nas dependências do IFNMG Câmpus Januária, um grande evento sobre educação inclusiva, com o tema Flexibilização curricular e certificação de alunos com necessidades específicas. O encontro foi promovido pelo Núcleo de Apoio a Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE), tendo como objetivo principal, orientar os profissionais que lidam diretamente com alunos com necessidades específicas (deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação) sobre como flexibilizar o currículo e a certificação destes alunos ao término do curso, caso seja necessário.
Conforme previsto, manhã do dia 11.06, procedeu-se a abertura do evento, com o credenciamento dos participantes, embalado pela voz do colega, Wilton Rodrigues, na apresentação cultural, seguida da palavra da diretora de ensino, profª Ivy Daniela que saudou a todos, desejando boas-vindas. Em uma das suas falas iniciais, Ivy enfatizou que “uma escola inclusiva é toda inclusiva, por isso a necessidade da participação de todos os servidores”. Em seguida, a palavra foi passada ao diretor- geral, prof. Cláudio Mont’ Alvão que, após saudar a todos, externou o contentamento em receber os participantes para a discussão de tão relevante tema, adiantando também a satisfação em reencontrar o professor Franclim, doutor em educação inclusiva, palestrante convidado para direcionar a temática.
O professor Franclim, por sua vez, iniciou suas atividades com a palestra sobre Políticas públicas na área de inclusão, abordando a legislação específica, o papel das instituições federais e a desmistificação do atendimento especializado na Educação Profissional e Tecnológica (EPT). Ao fazer uso da palavra, Franclim, após agradecimentos, salientou: "a inclusão é plena e por isso a necessidade de trabalhar com todos", se referindo a importância de se trabalhar a educação inclusiva em todas as esferas institucionais, seja municipal, estadual e federal, como também, ao fato de que a direção do Câmpus Januária paralisou todas as suas atividades pedagógicas e parte das suas atividades administrativas para que os servidores participassem do referido evento.
Para o coordenador do Napne, Carlos Ceza, o acontecimento superou as expectativas, tendo em vista que pela primeira vez, um evento desse porte, além de ter atendido à comunidade escolar do câmpus, possibilitou também um intercâmbio com a rede estadual, municipal e outros núcleos de apoio ligados à educação inclusiva.
Indiscutivelmente, foram sim, dois dias de intensas atividades relacionadas à Educação Inclusiva, em que aos participantes, a partir dos relatos baseados em situações do cotidiano, foram permitidos momentos de reflexões favorecendo mudanças de atitudes. A inclusão plena exige esforços e sobretudo amor à profissão, tendo em vista que não existem fórmulas prontas e sim trocas de experiências e apoio mútuo. As propostas apresentadas pelos grupos, durante as atividades, exigem planos de ações imediatas, os quais carecem de muito comprometimento, por parte de todos, não admitindo retrocesso.
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