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Pesquisadores do Campus Araçuaí integram equipe que testa compostos bioativos de plantas como potenciais drogas terapêuticas contra a covid-19

Publicado: Terça, 25 de Maio de 2021, 10h49 | Última atualização em Terça, 25 de Maio de 2021, 10h52

Os pesquisadores Hércules Otacílio e Eliane Macedo, do IFNMG-Campus Araçuaí, integram a equipe do projeto de pesquisa que avalia princípios bioativos de plantas brasileiras frente a diferentes proteínas do novo coronavírus com o auxílio de métodos computacionais. O projeto “Potencial antiviral de princípios bioativos de plantas brasileiras contra SARS-CoV-2" tem a parceria de pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) e Universidade Federal de Uberlância (UFU) . Resultados positivos, além da possibilidade de combater a covid-19, poderão fortalecer as cadeias produtivas dessas plantas, com o desenvolvimento de matéria-prima para abastecer a indústria farmacêutica.

No último mês de março, o primeiro trabalho originado do projeto foi aceito para publicação no periódico Annals of the Brazilian Academy of Sciences, com o título "Protein-coding gene interaction network prediction of bioactive plant compound action against SARS-CoV-2: a novel hypothesis using bioinformatics analysis” ("Predição de rede de interação de genes codificadores de proteínas da ação de compostos vegetais bioativos contra SARS-CoV-2: uma nova hipótese usando análise de bioinformática"). Por meio de análise bioinformática, o trabalho aponta vários compostos bioativos de plantas brasileiras com funções antivirais potenciais que podem inibir direta ou indiretamente o novo coronavírus, SARS-CoV-2. Além disso, os autores destacam a importância de se utilizar métodos de análise in silico (por meio de simulação computacional) que podem orientar a triagem de potenciais substâncias antivirais para combater diferentes enfermidades, inclusive a covid-19.

Os próximos passos do projeto terão como foco os biocompostos mais promissores e com disponibilidade de matéria-prima, e serão avaliados em modelos in vitro (em laboratório) em culturas de células, com perspectivas de obtenção de novos fármacos e/ou antissépticos. De acordo com os pesquisadores Hércules Otacílio e Eliane Macedo, espera-se que os resultados embasem o uso de plantas medicinais e da sabedoria popular na recuperação imunológica de pacientes e tratamento de distúrbios provocados pelo SARS-COV-2. Além disso, eles destacam como produto da pesquisa o fortalecimento na proteção da flora brasileira, portanto, os resultados também irão embasar a difusão e a relevância dos bens naturais do país no enfrentamento de um problema global como a pandemia da covid-19. 

 

Fonte: www.ifnmg.edu.br/aracuai (adaptado)

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