Orientações sobre a Covid-19 para pessoas com deficiência
O Núcleo de Ações Inclusivas do IFNMG , em consonância com as medidas estabelecidas para enfretamento da COVID-19 e considerando a importância de corroborar com o fortalecimento das ações já em vigor, traz alguns informes e orientações destinadas às pessoas com deficiência. Tais informações fazem-se necessárias devido às particularidades vivenciadas por esta comunidade.
A primeira informação a que devemos nos atentar é: ser uma pessoa com deficiência não significa ter maior vulnerabilidade ao COVID-19. Porém, pode-se enquadrar no grupo de risco se tiver:
- Restrições respiratórias;
- Dificuldades nos cuidados pessoais;
- Condições autoimunes;
- Acima de 60 anos;
- Doenças associadas como diabetes, hipertensão arterial, doenças do coração, pulmão e rim, doenças neurológicas;
- Em tratamento de câncer.
Deficiência auditiva
- Se você se comunica por meio da Libras tente não tocar seu rosto, durante a
conversação, se as mãos não estiverem limpas.
Deficiência física
- Pessoas com lesões medulares podem ter dificuldade respiratória e enquadrarem-se no grupo de risco.
- Limpe objetos que toca com frequência, incluindo o aro de impulsão de cadeira de rodas, o joystick, as órteses e próteses e os meios de locomoção como bengalas, muletas e andadores.
- Se não for urgente, evite ir a hospitais, à fisioterapia ou atividades com equipamentos compartilhados.
Deficiência intelectual
- Podem ter dificuldade de compreender as recomendações estabelecidas.
- Podem necessitar de maior supervisão.
- Precisam redobrar o cuidado com a higiene pessoal.
- Pessoas com Síndrome de Down podem ter uma incidência maior de disfunções da imunidade, cardiopatias congênitas e doenças respiratórias, portanto, devem ser consideradas grupo de risco.
Deficiência visual
- O tato é um sentido muito explorado, por isso lave as mãos com freqüência e principalmente após tocar em mapas táteis, corrimãos, maçanetas, entre outros, e utilize álcool em gel 70%.
- Limpe objetos que toca com freqüência, incluindo bengala longa, com água, sabão e álcool 70%.
- Ao receber ajuda, procure segurar no ombro evitando tocar nas mãos ou cotovelo de quem irá te guiar, uma vez que a recomendação é de que ao tossir ou espirrar, as pessoas o façam no meio do braço.
A seguir descrição da forma correta de lavar as mãos em 6 passos:
- Esfregue as palmas com as mãos retas em sentido vai e vem;
- Esfregue o dorso e entre os dedos de cada mão;
- Faça uma concha com cada mão e esfregue uma na outra;
- Lave as pontas dos dedos e as unhas de cada mão esfregando-os na palma da outra mão.
- Lave os polegares e os punhos;
- Abra ou feche a torneira com os cotovelos.
Sobre as Doenças Raras
- Pessoas que apresentem baixa imunidade ou que tomem remédios imunossupressores devem tomar cuidado especial, isolando-se o máximo que puder.
- Doentes crônicos não podem descuidar dos tratamentos em andamento.
- Caso utilize medicamento de uso contínuo, procure seu médico ou posto de saúde para buscar uma receita com validade ampliada, principalmente no período de outono e inverno. Isso reduz o trânsito desnecessário nos postos de saúde e farmácias.
- Pessoas que utilizam ventilação mecânica e traqueostomizadas precisam cuidar muito bem da higienização dos equipamentos.
- Se possível, suspender idas a clínicas de reabilitação.
Aos cuidadores, atendentes pessoais e equipe Home Care
- Familiares, cuidadores e enfermeiros, quando chegarem da rua, devem higienizar-se antes de qualquer contato.
- Usar máscara caso tenham tido contato com casos suspeitos.
- Se apresentarem sintomas de gripe, evitar contato.
Fonte: BRASIL, 2020. Adaptado do material informativo disponibilizado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Disponível em: https://sway.office.com/tDuFxzFRhn1s8GGi?ref=Link
Abaixo segue vídeo em Língua Brasileira de Sinais (Libras) feito pelo servidor Evane Silveira com informações sobre a Covid-19 para a comunidade surda:
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