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Publicado: Segunda, 05 de Dezembro de 2022, 11h50 | Última atualização em Segunda, 05 de Dezembro de 2022, 11h51

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ACESSIBILIDADE

No Brasil, a palavra acessibilidade costuma ser associada apenas a questões físicas e arquitetônicas, mas este vocábulo expressa um conjunto de dimensões diversas, complementares e indispensáveis para que haja um processo de efetiva inclusão. É o direito de ir e vir de cada cidadão somado ao fato de tornar acessível todo e qualquer conteúdo, lugar e/ou produto. É despertar uma consciência social.

O consultor em inclusão e conselheiro consultivo da Escola de Gente, Romeu Kazumi Sassaki explica em estudo realizado por ele e hoje disseminado em todo o Brasil quais os seis tipos de acessibilidade: atitudinal, arquitetônica, comunicacional, instrumental, metodológica e programática.

Existem seis dimensões de acessibilidade que a sociedade deve garantir para que qualquer pessoa, com ou sem deficiência, possa circular com autonomia:

ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA: ausência de barreiras físicas e no transporte. É a forma de acessibilidade sem barreiras ambientais físicas, nas residências, nos edifícios, nos espaços urbanos, nos equipamentos urbanos, nos meios de transporte individual ou coletivo.

ACESSIBILIDADE COMUNICACIONAL: ausência de barreiras na comunicação interpessoal, na comunicação escrita e na comunicação virtual. Para isso, é importante a aprendizagem da língua de sinais, utilização de textos em braile, textos com letras ampliadas para quem tem baixa visão e outras tecnologias assistivas. É a acessibilidade que se dá sem barreiras na comunicação interpessoal (face a face, língua de sinais), escrita (jornal, revista, livro, carta, apostila etc., incluindo textos em braile, uso do computador portátil) e virtual (acessibilidade digital).

ACESSIBILIDADE METODOLÓGICA: ausência de barreiras nos métodos e técnicas de trabalho ou de vida diária. Sem barreiras nos métodos e técnicas de estudo (escolar), de trabalho (profissional), de ação comunitária (social, cultural, artística etc.), de educação dos filhos (familiar).

ACESSIBILIDADE INSTRUMENTAL: ausência de barreiras nos instrumentos de trabalho ou de vida diária, como utensílios e ferramentas de estudo (escolar), de trabalho (profissional), de lazer e recreação (comunitária, turística, esportiva etc. ).

ACESSIBILIDADE PROGRAMÁTICA: muitas vezes imperceptíveis, embutidas em políticas públicas (leis, decretos, portarias etc.), normas e regulamentos (institucionais, empresariais etc.).

ACESSIBILIDADE ATITUDINAL: ausência de preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações em relação às pessoas em geral, sendo, para tal, importante realizar ações de sensibilização, conscientização e acompanhamento.

ACESSIBILIDADE TECNOLÓGICA: Não é uma forma de acessibilidade específica. Deve permear as demais.

Fonte:

Sassaki, R. K. (2006). Inclusão: Construindo uma sociedade para todos (7a ed.). Rio de Janeiro: WVA.

Escola de Gente – Comunicação em Inclusão. Terminologia. Disponível em: http://www.escoladegente.org.br/terminologia.php. Acesso em: 20/06/2013.

Programa Sensibiliza. Núcleo de Acessibilidade e Inclusão – NAIS. Universidade Federal Fluminense. Disponível em: http://www.prograd.uff.br/sensibiliza/acessibilidade-atitudinal+&cd=6&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br. Acesso em: 20/06/2013.

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