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Publicado: Sexta, 18 de Novembro de 2022, 10h16 | Última atualização em Sexta, 19 de Maio de 2023, 15h57

Cultura Maker no IFNMG: desenvolvendo e fortalecendo a formação a partir da criatividade e inovação

 

 

Você sabe o que é a cultura maker? Antes de responder a esta pergunta, vamos pensar nas seguintes situações. Suponhamos que aqueles livros que comprou estão ali, todos bagunçados, precisando de uma boa prateleira para serem colocados em ordem. O que você faz? Vai ali na loja e compra ou decide fazer uma bem criativa, com paletes e pintura?

Se sua resposta foi a segunda opção, está mais adepto à cultura maker do que pensa! Mais do que trabalhar com impressoras 3D, de corte a laser e outros equipamentos tecnológicos, a cultura maker prevê estimular o estudante a pensar soluções, de modo que o ensino se torne mais significativo.

Aqui no IFNMG esse propósito está se consolidando e ganhando cada vez mais espaço no meio acadêmico. O trabalho com a cultura maker começa desde a entrada dos alunos nos nossos cursos, o que potencializa não só o conhecimento a novas possibilidades, como incentiva o pensar criativo e fora da caixa. A ideia é fazer com que os alunos saiam do campo teórico e partam para atividades mais mão na massa, nas quais possam desenvolver protótipos de produtos e tirar ideias do papel.

Um exemplo de destaque foi a realização de um curso no Campus Montes Claros intitulado Design, Oratória e Prototipagem, em que houve uma mescla entre desenho computacional e prototipagem com expressão oral; nesse contexto, o aprendizado envolveu o emprego de tecnologias como impressão 3D e comandos numéricos computacionais para corte e gravação à laser. Os estudantes passaram por uma jornada em que exploraram a criatividade para desenvolverem um produto e também habilidades de comunicação oral para vendê-lo, por meio de um pitch.

“Nesse projeto houve a parceria entre um professor da área técnica com uma professora da área de linguagem; empregamos os laboratórios do makerspace e uma sala do Centro de Línguas e também ofertamos oficinas no contexto de tecnologias de prototipagem com base digital”, comenta o professor de física, Wagner Leite.

RESULTADOS PRÁTICOS

São vários os produtos criados a partir do fomento à cultura maker no âmbito do IFNMG. EPIS, vestuários, produção de válvulas para ventiladores pulmonares e inaladores pressurizados doseáveis para hospitais, são alguns exemplos que mostram a vasta possibilidade e diversidade que é trabalhada com os acadêmicos.

Na produção interna, o espaço maker tem contribuído para a fabricação de placas de sinalização para quadros elétricos, troféus para eventos, brindes etc. Um trabalho interno que também tem aberto as portas para receber estudantes de escolas estaduais e municipais que querem conhecer mais sobre o processo.

A potencialização dos espaços makers no ambiente de ensino tem sido um grande diferencial dos alunos que têm emergido nas atividades do makerspace. É notório que eles desenvolvem, entre outras habilidades, as de: serviço colaborativo; criatividade; organização de tempo; protagonismo e empreendedorismo.

De acordo com o professor Wagner Leite, o espaço maker também tem atuado como um ambiente de resgate, onde estudantes com dificuldades nas disciplinas têm encontrado no local um amparo, no qual se destacam e revelam outras habilidades além das tipicamente escolares ou acadêmicas.

“Temos exemplos de alunos que se destacaram em processos seletivos para contratação em indústrias, em que nas entrevistas enfatizaram a participação em projetos do makerspace. Um destes, engenheiro químico, foi contratado para trabalhar em um grande multinacional para uma finalidade que tem crescido no âmbito global: emprego de impressão 3D para fabricação de componentes para máquinas industriais”, conta.

Manter um papel ativo e sair do óbvio não é algo simples. A tendência do ser humano é procurar uma zona de conforto e ficar nela. Por isso, cultivar a atitude maker é algo tão importante que tem norteado o trabalho junto aos alunos do IFNMG. Além de trazer impactos pessoais construtivos, essa abordagem pode trazer benefícios para a formação de uma pessoa, inclusive constituindo ótimos diferenciais no campo profissional.

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