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Material descartado no refeitório é reaproveitado para fazer composto usado na agricultura do Campus Salinas

Publicado: Segunda, 14 de Novembro de 2011, 13h51 | Última atualização em Segunda, 14 de Novembro de 2011, 13h51

 

Os servidores do Campus Salinas, Aurélio Marques de Oliveira, auxiliar em Agropecuária, e Selma Maria Oliveira Martins, responsável pelo Refeitório, desenvolveram uma parceria em um projeto de reaproveitamento de material orgânico para produção de composto orgânico usado na adubação das hortas do campus. 


 Aurelio e Selma recolhendo material para produção do composto orgânico


O projeto, desenvolvido inicialmente por Aurélio, recolhe o material que seria descartado pelo refeitório, como folhas de cenoura, de beterraba, palha de andu, de milho e casca de frutas e o agrupa em leiras para decomposição, formando assim uma terra nutritiva que é usada na adubação das plantações. 


Leira formada com a matéria orgânica recolhida no campus 


Essa ação já diminuiu bastante a quantidade de lixo acumulada, já que o recolhimento do lixo acontece somente duas vezes por semana. Diminuiu também a infestação de insetos e roedores no local onde é colocado o lixo evitando o aparecimento de cachorros e outros animais.

 

Tem alguns anos que fazemos esse trabalho. Todo esse material a gente usa. Leva tudo na mesma leira para decompor. Demora de 90 a 120 dias, dependendo do material. Esse material, depois de decomposto, se transforma numa terra vegetal rica em sais essenciais, fósforo, nitrogênio, potássio. É aquele velho ditado, na natureza [nada se cria] nada se perde, tudo se transforma”, explica Aurélio. 


 Aurélio mostra a terra vegetal, resultado da decomposição 


Aprovado também pela nutricionista do campus Audrey Handyara Bicalho, esse projeto trouxe benefícios em vários setores. “Esse é um beneficio muito grande para o setor de alimentação. Diminui o lixo no entorno do refeitório e favorece a qualidade da refeição servida. A parceria do projeto com o refeitório começou esse ano”, completou.

 

Aurélio informa ainda outros benefícios que são observados nesse projeto. “É menos adubo químico que estamos comprando e para fazer a distribuição desse adubo não dá trabalho porque já está aqui no campus. Se fosse outro eu teria que ir à cidade pra buscar”, completou. Destacou também que essa ação é um ciclo, pois se utiliza o material orgânico descartado para produzir o adubo que será colocado nas hortas que irão produzir esse mesmo material orgânico. “Diminuímos o custo e fazemos o reaproveitamento do material que seria descartado e iria para o lixão” finalizou. 


Composto pronto para ser utilizado




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