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Pesquisadoras do IFNMG sobre as secas/inundações em Minas Gerais visitam a 3ª Feira do Agronegócio em Pirapora-MG

Publicado: Terça, 30 de Setembro de 2014, 08h31 | Última atualização em Terça, 30 de Setembro de 2014, 08h31

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Karine, Mayara, Grasieli e Rosana (alunas pesquisadoras) e a Prof.ª Vívia Abreu (Coordenadora do Projeto de Pesquisa) em atividade de pesquisa durante a 3ª Feira do Agronegócio em Pirapora-MG.

No dia 12 de setembro de 2014 as alunas e a coordenadora do Projeto de Pesquisa “DESASTRES NATURAIS: um estudo sobre as secas e as inundações como eventos adversos no Norte de Minas” do IFNMG-Câmpus Pirapora realizaram as atividades preliminares de pesquisa durante a 3ª Feira do Agronegócio em Pirapora. O objetivo geral da pesquisa é diagnosticar os desastres naturais mais recorrentes no Norte de Minas e entre os objetivos específicos se pretende desenvolver uma Cartilha Popular com dicas sobre técnicas construtivas de reservação e/ou drenagem das águas, além de informações sobre higiene e saúde para se conviver com esses fenômenos sazonais, melhorando a qualidade de vida e do habitar.

O Projeto de Pesquisa cadastrado no IFNMG se fundamentou em outras referências bibliográficas sobre o tema seca/inundação no Brasil para justificar a sua importância científica e a aquisição de financiamento e bolsas de pesquisa. Por exemplo, ressalta-se que dos 9 (nove) municípios mineiros mais afetados por estes dois fenômenos naturais adversos, principalmente a estiagem/seca, 6 (seis) localidades encontram-se no Norte de Minas, sendo elas: Ubaí, Ibiracatu, Rio Pardo de Minas, Pedras de Maria da Cruz, Janaúba e Salinas, além de Padre Paraíso no Vale do Jequitinhonha. E em relação às inundações, seguidas de movimento de massa e erosão acelerada pelas chuvas do verão os municípios mais afetados em MG são Congonhas e Ibirité, na Região Metropolitana (AGÊNCIA NACIONAL DAS ÁGUAS, 2010; INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2010).

No Agronegócio do Norte de Minas se percebe alguns indicadores como os dados gerais de que nos últimos anos os setores da Agricultura e da Pecuária vêm enfrentando dificuldades de recuperação econômica e desânimo nos investimentos por causa das estiagens mais severas, pontua a Prof.ª Vívia Abreu, coordenadora do Projeto de Pesquisa. Contudo, os moradores da região merecem atenção especial na pesquisa, pois os registros dos dados humanos nos sistemas de Defesa Civil revelaram que em Minas Gerais (período de 1991 a 2010) 7.195.360 habitantes foram afetados por esses eventos adversos, apresentando 703 mortes e 345.646 pessoas ficaram desalojadas (UFSC, 2011).

Dessa forma, tanto a escassez da água na Estação Seca, quanto o excesso de água na Estação Chuvosa provocam indesejáveis prejuízos, danos, doenças e mortes. Sendo este tema ambiental um desafio de pesquisa para os professores, os alunos dos cursos técnicos em Edificações e em Segurança do Trabalho e os pesquisadores voluntários que compõem os 20 integrantes do Grupo de Pesquisa sobre Higiene e Segurança do Trabalho do IFNMG-Câmpus Pirapora.

Texto da professora Vívia Abreu.

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