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No retorno da Finlândia, professora trabalha em proposta de currículo flexível

Publicado: Quinta, 15 de Setembro de 2016, 11h38 | Última atualização em Quinta, 15 de Setembro de 2016, 11h40
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Da experiência de três meses na Finlândia, entre maio e junho deste ano, pelo programa Professores para o Futuro III, a professora Iza Manuella Aires Cotrim Guimarães, do Campus Januária, trouxe muito para compartilhar com os colegas do IFNMG. E, nesta semana, na Reitoria, ela teve mais duas oportunidades para tanto, em apresentações aos servidores da Pró-reitoria de Ensino e ao Comitê de Ensino, integrado pelos diretores de Ensino dos campi.

Iza apresentou o que aprendeu sobre o sistema de ensino finlandês, com destaque para aspectos como ética, acompanhamento do aluno durante toda a trajetória escolar, flexibilização curricular e formação dos professores, que têm uma base muito sólida em relação à formação pedagógica, “o que faz toda a diferença”, segundo ela.

A professora também falou sobre a continuidade de seu trabalho depois de retornar da Finlândia, ainda como parte do Professores para o Futuro, atendendo à exigência do programa de que o conhecimento obtido pelos participantes seja aplicado nos institutos federais.

Ela trabalha em um projeto em grupo, com outros quatro professores da Rede Federal – dos institutos federais da Paraíba, São Paulo, Mato Grosso e Alagoas -, com foco naquilo que considera o “grande gargalo da educação” no Brasil: o currículo. “Estamos discutindo uma proposta de currículo inovador para a educação profissional integrada. Em cada um desses institutos federais, nos nossos campi de origem, formamos um grupo de trabalho para discutir a respeito, além de desenvolver um curso que mescla atividades presenciais e on-line”, explica Iza. Ao final de novembro, toda a informação gerada por essas discussões será reunida e organizada para produzir um documento com propostas para um currículo flexível e inovador para o ensino técnico integrado.

Para desenvolver o projeto no Brasil, Iza e seu grupo continuam contando com o orientador finlandês, inclusive por meio de videoconferências. Em dezembro, todos os participantes do Professores para o Futuro III apresentarão os resultados de seus projetos em um seminário final, com presença dos finlandeses.

Mas, mesmo com a conclusão do programa, Iza e os colegas não pretendem encerrar os trabalhos. “A ideia é continuar o trabalho e que ele renda frutos, como a revisão dos currículos, dos projetos dos cursos técnicos integrados do IFNMG e de cada uma das instituições envolvidas”, aposta a professora.

O programa

O Professores para o Futuro é uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Na terceira edição, o programa levou 47 professores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica para a Finlândia. Vinte e quatro deles, a exemplo de Iza Manuella, fizeram a capacitação na Tampere University of Applied Sciences (TAMK).

Antes dela, já participaram do programa dois docentes do IFNMG: em 2015, Vico Mendes Pereira Lima, do Campus Almenara; e, em 2014, Hilton Lopes Galvão, atualmente no Instituto Federal Fluminense.

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