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Campus Almenara marca presença no I Ciclo de Formação do NEABI - IFNMG/Campus Araçuaí

Publicado: Terça, 14 de Agosto de 2018, 23h30 | Última atualização em Segunda, 27 de Janeiro de 2020, 11h17

“Os novos caminhos passam pelo coração dos antepassados” esse foi o tema do evento que movimentou o último fim de semana na Aldeia Cinta Vermelha Jundiba entre os dias 10,11 e 12 de agosto de 2018.

O Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) do Campus Araçuaí e a Aldeia Conta Vermelha Jundiba, composta pelos índios Pankararu/Pataxó planejaram e executaram o I Ciclo de Formação dentro da aldeia, a fim de propiciar o reconhecimento e a valorização das matrizes civilizatórias dos povos indígenas, africanos e afro-brasileiros na construção do nosso país e da nossa real história.

O olhar que dirigimos aos povos originários do nosso país deve ser transformado, precisamos resistir às distorções e à inferiorização que nos foi imposta e que tem pesado sobre os legados culturais, econômico e políticos dos nossos ancestrais.
Os esforços do NEABI buscam pluralizar os processos educativos na perspectiva da diversidade, tentando combater os efeitos duradouros (sempre atualizados) da escravidão, do colonialismo e da marginalização social aos povos indígenas, que foram historicamente vitimados pelo genocídio e etnocídio ocorridos no passado e pela discriminação e exclusão social ocorridos no presente.

maxakalis

RITUAL TERREIROSOL

O evento contou com a presença dos povos indígenas Maxakali da Aldeia Verde, Aranã, Mocurin Pankararu/Pataxó, professores da rede municipal e federal, servidores do IFNMG, pesquisadores do movimento cultural dos povos indígenas e das populações tradicionais e o apoio fundamental indigenista Geralda Soares, uma das mais profundas conhecedoras e atuantes indigenista do país.

Vanessaassistente de alunos Gilvânia pedagoga Geralda Soares indigenista índia pataxó Débora Auxiliar de biblioteca Emanuelle tecnica edificaçoes

O primeiro ciclo de formação, abre nossa mente para a ideia que os índios cultivam a respeito do mundo em que vivemos. Tomando como ponto de partida o movimento indígena e suas conquistas, iniciaram a discussão sobre o mundo em que vivemos e o mundo que estamos construindo. Eles ilustraram essas realidades com duas árvores, a chamada árvore do capitalismo e a árvore do bem viver, com as consequências de cada uma para os indígenas e para toda a humanidade.

Com essa experiência, despertaram para a criação de formas de construir o bom caminho, no qual todos estão conectados e são importantes na busca de um mundo onde haja futuro para o planeta e para todos os que dele fazem parte.

Fogueira Ritual da chuva PANKARARU

Ritual Terreiro do Sol

SERVIDORAS DO IFNMG e Lira Marques

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