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Relatório de autoavaliação institucional foi publicado; resultados já estão sendo analisados pela gestão

Publicado: Quarta, 18 de Abril de 2018, 17h05 | Última atualização em Quarta, 18 de Abril de 2018, 17h13

Todo ano, uma comissão composta por representantes dos campi do IFNMG, de vários segmentos da comunidade acadêmica e da sociedade civil organizada tem a responsabilidade de realizar uma pesquisa de autoavaliação institucional nas unidades do Instituto onde são ofertados cursos superiores. A Comissão Própria de Avaliação (CPA), como é reconhecida a reunião desses representantes, segue as diretrizes previstas no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído pela Lei 10.861, de 14 de abril de 2004. Após concluída a autoavaliação, a CPA tem o compromisso de tornar público o relatório, que já pode ser consultado no Portal IFNMG e refere-se ao triênio 2015 – 2017.

A professora, secretária e presidente da Subcomissão da CPA-Campus Montes Claros, Valesca Rodrigues de Souza, explica que o relatório de autoavaliação institucional do IFNMG segue as orientações do Ministério da Educação (MEC) para organização, sendo dividido em cinco eixos que abarcam cinco eixos e dez dimensões:1) Planejamento e avaliação institucional; 2) Desenvolvimento Institucional (Missão, PDI e Responsabilidade Social); 3) Políticas Acadêmicas (Ensino, a Pesquisa e a Extensão, Comunicação com a Sociedade e Atendimento aos Discentes); 4) Políticas de Gestão (Políticas de Pessoal, Organização e Gestão da Instituição e Sustentabilidade Financeira); 5) Infraestrutura Física.

De acordo com a secretária, a autoavaliação institucional busca realizar um diagnóstico da realidade institucional, apontando não somente fragilidades e potencialidades, mas sobretudo servindo de voz à comunidade escolar que aponta para as mudanças que se fazem necessárias. “Dessa maneira, as dez dimensões utilizadas como base para construção dos questionários de autoavaliação contemplam o todo institucional podendo servir como ferramenta de gestão de acordo com o interesse e uso do gestor. À CPA cabe realizar o diagnóstico, inclusive apontando sugestões de melhoria, e acompanhar as mudanças ocorridas a partir dos resultados, mas o uso dos dados apurados para a melhoria da educação é uma ação de gestão, quer seja do Campus ou da Reitoria”, informa.

Instrumento de gestão

Para ser possível traçar um perfil da instituição, baseando-se na percepção dos respondentes sobre diversos aspectos que envolvem os eixos e dimensões determinados pelo MEC, os questionários aplicados para a comunidade acadêmica apresentam, entre outras, perguntas sobre a contribuição do curso para o desenvolvimento econômico e social da região; ações de sustentabilidade, políticas de inclusão de estudantes em situação econômica/sociocultural desfavorecida, metodologia e pontualidade dos professores e infraestrutura do IFNMG. Até mesmo a eficiência do Portal IFNMG, as condições de cantinas e de instalações de empresas que oferecem serviços de reprografia (xerox e impressões) são avaliadas pela comunidade acadêmica.

O reitor do IFNMG, José Ricardo Martins da Silva, confirma que os resultados da CPA auxiliam a gestão na identificação dos pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças apontadas pelos respondentes. “Os resultados nos auxiliam durante as tomadas de decisão que sempre visam ao aprimoramento e à melhoria da qualidade do ensino em toda a área de abrangência do Instituto”, destaca o reitor.

A área de abrangência do IFNMG é constituída de 127 municípios em toda metade norte de Minas, ocupando uma área total de 186.976,455 km2. A população total é de 2.162.926 habitantes segundo Censo Demográfico do IBGE. “Toda essa população necessita do nosso constante trabalho, que obviamente está ligado a estudos e planejamentos. Por isso, não podemos pensar em estratégias de ampliação, remodelação e outras se antes não estivermos amparados por números, informações e análises que alicerçam o nosso compromisso de continuar ofertando educação pública e de qualidade à quase metade do território mineiro”, explica e defende o reitor.

Para o diretor-executivo do IFNMG, André Luis Rabelo Cardoso, o Relatório de Autoavaliação Institucional é um documento que, além de balizar a ação dos gestores, subsidia diretamente os processos de Avaliação Externa (Regulação) realizada pelo MEC, “impactando diretamente nos resultados das avaliações externas e nos conceitos dos cursos superiores realizados por esta instituição”.

Desafios

No IFNMG, a CPA considera a estrutura multicampi do Instituto, por isso a comissão buscou avaliar de maneira individualizada os campi Almenara, Araçuaí, Arinos, Januária, Montes Claros, Salinas e Pirapora, observando-se as políticas e especificidades de cada uma dessas unidades de ensino. “A estrutura do IFNMG é um desafio, mas não impediu que a comissão realizasse um excelente trabalho em equipe”, afirma o diretor-executivo.

Após finalizada a avaliação do ano de 2017, a CPA identificou que, entre outras ações, é necessário ampliar as políticas de inclusão e as ações voltadas para a Pesquisa e a Extensão no Instituto, o que começa pela divulgação eficiente dos programas e oportunidades já existentes. Além disso, o relatório serve para identificar o que precisa ser melhorado de imediato em determinados setores e que não demanda esforço financeiro, e, sim, reconhecimento do problema.

O diretor-executivo também concorda com essas conclusões e defende que é importante mobilizar toda a sociedade acadêmica para compreender o quão importante é o relatório, desde a produção a sua divulgação. Não é por acaso que na conclusão do relatório, a comissão afirmou: “precisamos caminhar no sentido de sensibilizar a comunidade escolar para a importância de sua participação no processo, bem como de estabelecer uma cultura de avaliação que funcione de forma a ouvir as vozes dos atores institucionais para orientação e reorientação de políticas de gestão estabelecendo uma parceria democrática para melhoria da qualidade da educação que ofertamos, o que logicamente inclui a expansão do processo de autoavaliação para todos os cursos e servidores da instituição”.

Clique aqui para acessar o relatório integral enviado ao INEP.

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