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Comissões que discutem teletrabalho no IFNMG reúnem-se na manhã desta quarta-feira, 02/06

Publicado: Quarta, 02 de Junho de 2021, 09h27 | Última atualização em Quarta, 02 de Junho de 2021, 09h27

Acontece na manhã desta quarta-feira, 02/06, a primeira reunião conjunta entre a comissão central e as subcomissões criadas em todas as unidades do IFNMG para a regulamentação do Programa de Gestão no Instituto. O processo baseia-se na Instrução Normativa nº 65, de 30 de julho de 2020, que estabelece orientações, critérios e procedimentos gerais a serem observados pelos órgãos e entidades integrantes do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal relativos à implementação de Programa de Gestão, tendo o teletrabalho - em regime de execução parcial ou integral - como uma de suas modalidades de trabalho.

A reunião desta manhã, marca o início da segunda fase de estudos com essa finalidade. Para começar os trabalhos, os integrantes das comissões terão a oportunidade de tirar dúvidas sobre a IN nº 65/2020 com o chefe da Procuradoria do IFNMG, Gilvan Nogueira Carvalho. Na sequência, eles serão apresentados aos sistemas que o Ministério da Economia está disponibilizando para as instituições implementarem seus programas de gestão. Haverá, ainda, apresentação do cronograma de atividades, considerando que a comissão central, instituída pela Portaria Reitora nº 167, de 10/05/2021, tem seis meses para concluir seus trabalhos.

A presidente da comissão central e Pró-reitora de Gestão de Pessoas, Rosemary Barbosa da Silva Moura, explica que uma das fases mais “robustas” do trabalho, que seria o mapeamento de todas atividades de todos os setores, será facilitada a partir do esforço de um grupo de trabalho criado no âmbito do Fórum de Dirigentes de Gestão de Pessoas (Forgep) da Rede Federal. O GT está realizando esse mapeamento com base no que já foi feito no Instituto Federal de Brasília. Segundo Rosemaray, a previsão é que o grupo entregue o mapeamento aos institutos federais até o próximo mês de julho.

“A partir daí, nossa intenção é subdividir nossas equipe de trabalho para fazer a checagem com os setores do IFNMG e conferir se as atividades que aparecerem no mapeamento do Forgep são as mesmas que realizamos no nosso dia a dia, para podermos fazer nossa própria tabela de atividades”, explica a presidente da comissão. É essa tabela que vai informar, por exemplo, quanto tempo se gasta para desenvolver uma atividade, se ela pode ser realizada a distância ou se deve ser exclusivamente presencial, ou se existe algum grau de risco envolvido em sua realização.

Outra etapa muito importante serão os testes com os programas disponibilizados pelo Ministério da Economia, para o que o IFNMG encontre uma solução tecnológica para rodar seu próprio Programa de Gestão. O sistema será a peça-chave para o IFNMG monitorar as entregas dos servidores que optarem pelo teletrabalho, ou seja, para mensurar seus resultados. De acordo com Rosemary, com o teletrabalho, “o apelo maior não será na carga-horária do servidor, mas nas entregas que ele terá que fazer”.

Ao final dos seis meses de trabalho, a comissão central deve apresentar a minuta do Regulamento do Programa de Gestão do IFNMG.

Estudos preliminares

A primeira fase de estudos para se chegar ao Programa do Instituto aconteceram no ano passado. Entre as ações da comissão responsável, foram realizados levantamentos junto aos servidores técnico-administrativos em Educação e aos gestores dos diversos setores, para saber de suas perspectivas em relação ao trabalho remoto. Dos 379 servidores respondentes, 96,8% estiveram em teletrabalho de março de 2020 até o final do período da pesquisa. O trabalho da comissão também contemplou o levantamento do contexto da teletrabalho na Rede Federal, baseado em experiências e documentos.

Em linhas gerais, as principais conclusões a que o estudo levou foram:
- a compreensão de que teletrabalho deixou de ser uma tendência e passou a ser uma necessidade iminente para as organizações, dada a complexidade do contexto mundial e a imprevisibilidade quanto aos diferentes eventos;
- especificamente no caso das organizações públicas, nota-se que a adoção de modelos flexíveis de gestão do trabalho e prestação dos serviços, se tornou uma condição indispensável para que, através dos servidores públicos, elas mantenham a capacidade de corresponder com eficiência às expectativas da sociedade e às demandas dos cidadãos;
- a implantação do teletrabalho é um projeto de elevada complexidade, o que requer uma gestão racional de todas as suas fases;
- a maioria dos gestores (75,8%) e dos servidores técnico-administrativos em educação (88,9%) indicaram que a implantação do teletrabalho resultará em impactos positivos para o IFNMG. A análise dos dados relativos à perspectiva dos servidores revela uma percepção positiva quanto a implantação futura do teletrabalho no Instituto;
- principais pontos negativos para os servidores: aumento das despesas individuais e preocupações quanto ao aumento da jornada de trabalho e prejuízos no relacionamento interpessoal das equipes;
- principais vantagens institucionais: a redução de despesas de custeio e aumento da produtividade.

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