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Campus Almenara realiza Projeto de Extensão Antitabagismo em Unidade Prisional

Publicado: Terça, 20 de Dezembro de 2016, 15h24 | Última atualização em Quarta, 21 de Dezembro de 2016, 07h37
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Alunas do curso técnico subsequente em Enfermagem do IFNMG-Campus Almenara, sob a orientação e coordenação da médica e servidora Rosângela Ferreira Ribeiro, estão desenvolvendo o projeto de extensão Antitabagismo na Unidade Prisional de Almenara. O projeto começou em outubro e vai até o dia 30 de janeiro de 2017. 

Segundo a médica, o objetivo principal do projeto consiste em criar estratégias que visem à erradicação do tabaco em ambientes fechados. “O uso do cigarro nas celas acarreta agravamento das condições de saúde, como problemas cardiovasculares e respiratórios, tanto para o fumante ativo quanto para o passivo”, explica Rosângela. Além disso, segundo ela, a importância do projeto baseia-se no fato de que a dependência química é um dos fatores que mais influenciam em reincidência de jovens e adultos no crime.

Os alunos do curso técnico em Enfermagem, conforme analisa Rosângela, possuem em sua formação o compromisso de atuarem em ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação de indivíduos e grupos, intervindo diretamente no processo saúde/doença, articulando-se em diferentes contextos sociais. No caso do projeto que está sendo realizado na unidade prisional, Rosângela destaca que a atuação dos alunos pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida de cerca de 200 detentos. “O projeto ainda promove o estreitamento das relações entre o IFNMG e a comunidade local”, complementa a médica.

Compromisso

As atividades do projeto são realizadas de 15 em 15 dias. Nos encontros, são realizadas consultas, atendimentos, dinâmicas, palestras, entre outras ações. A iniciativa foi bem aceita, tanto pelos detentos quanto pela diretoria do presídio. “Os detentos receberam bem o projeto, pois contam com o apoio da equipe multidisciplinar no processo de abstinência do tabaco”, destaca Rosângela.

Para a aluna Gerlaine Flores, participar do projeto possibilita colocar em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula, relacionando-os às mais variadas áreas do conhecimento do profissional de saúde, como análise clínica e psicossocial, identificação de patologia, entre outros. “Está sendo importante participar deste projeto, devido à nossa contribuição com a comunidade carcerária, que apresenta grande vulnerabilidade social”, aponta Gerlaine.

Para realizar o projeto, foram formados grupos de apoio ao dependente químico com equipe multiprofissional composta pela médica Rosângela, por técnicos de Enfermagem, pela assistente social Lara Ferreira, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais, pela psicóloga Naiane Almeida e pelo enfermeiro Mileno Mendes, ambos da Secretaria Municipal de Saúde de Almenara, e pelas discentes do IFNMG Gerlaine, Andreza Xavier e Karine Nunes. O trabalho, como explica a médica Rosângela, é baseado no fortalecimento de vínculos entre os detentos e a equipe de apoio.

Pesquisa

De acordo com a médica, o projeto, inicialmente de extensão, tem grande potencial para se estender como pesquisa voltada para o tratamento medicamentoso dos detentos dependentes químicos. A ideia é avaliar a eficácia de métodos como a Terapia de Reposição de Nicotina (TRN) e uso do cloridrato de bupropiona no combate ao tabagismo entre os detentos.

Com informações da Assessoria de Comunicação do IFNMG-Campus Almenara

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