IFNMG se posiciona com relação à ausência dos Institutos Federais do Ranking do Enem por escola

Diante das inúmeras manifestações dos servidores e estudantes do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) com relação à não inclusão das instituições da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica na lista de resultados do Enem 2015 por escolas divulgada pelo Inep/MEC nesta terça-feira (04/10), o IFNMG vem a público esclarecer que:

Como ofertante de Ensino Médio regular e com quantitativo de estudantes que fizeram o Enem 2015 muito acima do mínimo exigido para consideração no Ranking, o IFNMG considera importante ter os resultados de seus campi e de todos os campi da Rede Federal contabilizados e incluídos na lista. Tal inserção é de suma importância para se comparar o desempenho com escolas das mesmas cidades e regiões e sobretudo para fornecer um relevante parâmetro para análise da qualidade do ensino público e gratuito que vem sendo ofertado pela instituição.

Desde o primeiro Enem do qual participaram os Institutos Federais, em 2009, os campi que possuem concluintes de Ensino Médio eram inseridos no Ranking. Na lista do Enem de 2014, mais de 40 instituições da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica ficaram entre as 1.000 primeiras escolas, ajudando a elevar o desempenho da educação pública brasileira e demonstrando a possibilidade de se fazer um ensino público gratuito de qualidade.

Nos últimos anos, os campi do IFNMG sempre tiveram notas altas, encaminhando vários estudantes para graduação em respeitadas instituições de Ensino Superior. No ranking de 2014, todos os campi do IFNMG com concluintes de Ensino Médio – Almenara, Araçuaí, Arinos, Januária, Montes Claros, Pirapora e Salinas – ficaram com resultado acima da média nacional e foram os primeiros colocados de escolas públicas em suas cidades. Os campi Almenara, Arinos, Januária e Pirapora foram, ainda, os primeiros colocados em suas cidades considerando todas ofertantes de Ensino Médio.

O IFNMG cobra e espera que o Inep e o MEC revejam esta exclusão e, acima de tudo, continuem trabalhando para que os Institutos Federais sigam levando ensino médio integrado de qualidade para jovens de todas as regiões do país.