Portal IFNMG - Desafios da inclusão será tema do I Seminário de Educação Profissional e Tecnológica Inclusiva do Câmpus Januária Ir direto para menu de acessibilidade.
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Publicado: Terça, 11 de Novembro de 2014, 11h31 | Última atualização em Terça, 11 de Novembro de 2014, 11h47

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Os desafios da inclusão de pessoas com deficiência será um dos assuntos a serem discutidos durante o I Seminário de Educação Profissional e Tecnológica Inclusiva (SEPTI) do Câmpus Januária, que começa amanhã, dia 12, e segue até sexta-feira, 14.

O tema virá na palestra de abertura do evento e voltará à tona em uma mesa-redonda, a ser realizada na tarde do segundo dia, quando pessoas com deficiência discutirão os desafios da inclusão/exclusão escolar.

A responsável pelo Núcleo de Ações Inclusivas da Reitoria, Aline Silvânia Ferreira dos Santos, fará parte da mesa. Em sua opinião, o maior desafio ainda é a questão da acessibilidade das estruturas físicas das escolas e a disponibilidade de materiais adaptados às necessidades dos alunos com deficiências e que podem favorecer o processo de aprendizado, a exemplo de livros em braile e áudio, vídeos com língua de sinais e escaner de voz – as chamadas tecnologias assistivas. Ela cita, ainda, como desafios, a oferta de cursos de aperfeiçoamento e atualização para os profissionais que atuam diretamente com os discentes com necessidades específicas.

Outros temas como os aspectos legais para a promoção da inclusão e a questão da diversidade na educação, em relação a sexualidade, raça e etnia, também serão abordados no Seminário que, além de palestras e mesas-redondas, vai contar com oficinas, minicursos, exposição de entidades inclusivas e a casa sensorial, que vai oferecer a oportuidade de percepção do espaço através das “mãos” do cego.

Os educadores, estudantes e demais interessados em participar do I SEPTI devem inscrever-se pelo site do evento.

Napne

Aline Silvânia vai levar ao evento do Januária a experiência de quem, há cerca de quatro anos, orienta e assessora, por meio do Núcleo de Ações Inclusivas, as ações dos câmpus do IFNMG nessa área. Nesse tempo, o Instituto avançou em vários aspectos, como bem evidenciam a implementação da Política de Assistência Estudantil e a implantação do Napne (Núcelo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas) em todos os sete câmpus em funcionamento.

O público dos Napnes são pessoas com deficiências, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação. Aline explica que os Napnes oferecem assistência pedagógica a essas pessoas, além de assistência técnica e orientações em relação a acessibilidade.

Outro passo importante que o IFNMG se prepara para dar rumo à inclusão diz respeito às relações etnorraciais, com a implantação do Núcleo de Estudos Afro-brasileiro e Indígena (Neabi) nos câmpus, prevista para o próximo ano. Segundo Aline, com o Neabi, será possível aprofundar um trabalho que, atualmente, vem sendo feito, de forma transversal, em disciplinas dos cursos regulares.

Na avaliação de Aline, “as barreiras atitudinais estão sendo quebradas de forma satisfatória dentro do Instituto e, hoje, temos profissionais aptos para atuar nas questões de referentes à inclusão”.

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