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Saiba como foi o I Fórum de Pesquisa, Extensão e Inovação, no Campus Januária

Publicado: Quinta, 21 de Novembro de 2013, 17h15 | Última atualização em Quinta, 07 de Janeiro de 2016, 09h07

Nos dias 7 e 8 de novembro, o IFNMG-Campus Januária e o Programa Água Brasil - resultado da parceria entre Banco do Brasil, Agência Nacional de Águas (ANA), Fundação Banco do Brasil e WWF-Brasil (organização não governamental brasileira dedicada à conservação da natureza) - realizaram o I Fórum de Pesquisa, Extensão e Inovação em Januária.

O evento teve como objetivo conhecer as atividades de pesquisa e extensão que contribuem para o conhecimento científico-tecnológico que gera subsídios para o desenvolvimento regional. Mais de 80 pessoas de 12 instituições (entre elas o Instituto Estadual de Florestas, Instituto Biotrópicos, UFMG, Unimontes, Cáritas Januária, Emater e Banco do Brasil) participaram dos painéis e oficinas.

“O Fórum foi muito bem recebido pelos parceiros, estudantes, professores, Reitoria e pela comunidade como um todo. Tivemos a participação de agricultores familiares do Peruaçu, pescadores e outros interessados na temática discutida. Um evento como esse fortalece a ação em rede em prol da transformação socioambiental do Norte de Minas Gerais”, avaliou Vinicius Pereira, analista de Conservação do WWF-Brasil, técnico do Água Brasil na Bacia do Peruaçu e um dos responsáveis pelo evento.

Painéis

O evento teve cinco painéis:

1º) “Ações e perspectivas para a Pesquisa, Extensão e Inovação Regional”: apresentação do contexto global e local, ações desenvolvidas na região dentro de uma realidade com recursos humanos e financeiros insuficientes associada a uma demanda crescente de novas intervenções. Instituições participantes: UFMG, Unimontes e IFNMG.

2º) “Perspectivas Regionais para uma Pesquisa Contextualizada”: discussão sobre os rumos para uma ação mais qualificada na região, seja na pesquisa, na extensão e no ensino junto às temáticas socioambientais e econômicas das populações tradicionais, o rio São Francisco e seus afluentes, espécies da flora nativa e da agroecologia. Instituições participantes: WWF-Brasil, Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas, SEBRAE/MG, Cáritas Januária e Articulação Popular São Francisco Vivo.

3º) “Perspectivas Regionais e Ações para a Pesquisa Ambiental”: atuação das entidades na área do Mosaico de Unidades de Conservação Sertão Veredas Peruaçu e como esse trabalho pode vir a dialogar com as comunidades do entorno, as instituições que atuam na região e com a academia. Instituições participantes: WWF-Brasil, Instituto Biotrópicos e Instituto Estadual de Florestas.
Na sequência, foram apresentadas as pesquisas desenvolvidas pelo IFNMG-Campus Januária em saúde, educação e agropecuária

4º) “Apresentação das experiências dos parceiros locais e de pesquisas para a transformação socioambiental e econômica da região”: desenvolvimento da região, educação, valorização da vegetação nativa em pé, apoio a empreendimentos e negócios sustentáveis e pesquisa aplicada. Instituições participantes: Cooperativa Sertão Veredas, EPAMIG, Superintendência Estadual de Negócios e Varejo do BB e CEIVA.

5º) Painel de encerramento: cada instituição presente pôde realizar sua avaliação do evento e apontar os encaminhamentos.

Interação

Para o professor do IFNMG Fábio Carvalho, o evento foi um momento ímpar para interação entre as instituições e a comunidade. “Pensamos e repensamos a pesquisa e a extensão e estreitamos os laços institucionais e comunitários. Não há uma outra nota para o evento: nota dez!”, avaliou.

Já para Eduardo Marques, da superintendência de Negócios e Varejo do Banco do Brasil de Minas Gerais: “a experiência e o conhecimento compartilhados por cada participante (organizadores, executores, parceiros, convidados) foi de uma riqueza enorme. Cada um, de uma forma ou outra, se dispôs a mostrar maneiras de reduzir as enormes dificuldades vividas pelas agricultoras e pelos agricultores do Peruaçu na lida diária no campo”.

A agricultora Lucilene Pinheiro Lima, da Comunidade do Araçá, falou da valorização que sentiu: “Nos sentimos muito valorizados enquanto agricultoras e agricultores do Peruaçu ao participar de um evento tão importante como este! Que venham outros e, quem sabe, possamos fazer um lá no Peruaçu!”.

Fonte: http://www.blogaguabrasil.org.br

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