Portal IFNMG - GÊNERO, CORPO E SEXUALIDADE: PROJETO DE ENSINO SE CONSOLIDA NO CALENDÁRIO DO CAMPUS ARINOS Ir direto para menu de acessibilidade.
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Publicado: Sexta, 07 de Dezembro de 2018, 16h49 | Última atualização em Sexta, 07 de Dezembro de 2018, 16h57

Neste ano, o IFNMG - Campus Arinos realizou a 4° edição do projeto Gênero, Corpo e Sexualidade. O projeto, iniciado em 2015 com uma intervenção pontual durante o intervalo, deixou de ser uma atividade de uma disciplina e passou a figurar no Calendário Escolar com a culminância no Dia Mundial de Luta Contra a AIDS.  Segundo a professora Priscila Binatto, idealizadora e condutora do projeto, “a proposta era algo simples, mas as turmas se empenharam tanto que o resultado superou qualquer expectativa e, a cada ano, fomos sendo agraciados com a criatividade, dedicação e qualidade do trabalho - de nossos alunos e servidores envolvidos”.
Em 2018, o evento foi aberto no auditório do campus com a apresentação de alguns dados que impactam nossa sociedade: a cada 19 horas, 1 pessoa é assassinada por homofobia; uma mulher é morta a cada  12h, sendo em 21% casos, feminicídio; o índice de AIDS entre jovens de 15 a 29 anos triplicou na última década; a cada dois dias, uma mulher morre em decorrência de aborto inseguro. Além disso, apresentações culturais emocionaram o público presente no auditório.
Os alunos dos 1º anos participaram do projeto Sociologia em Cordel, coordenado pela professora Adriana, e apresentaram dois textos sobre sexualidade. Já os alunos do Núcleo de Educação Física, Esporte, Lazer e Cultura participaram de uma encenação teatral, a peça “Dito(s) e interditos” – uma grande colagem dos sons, cores, movimentos e tipos sociais das narrativas roseanas e do dia a dia nos sertões das gerais de Minas. A peça foi dirigida pelo parceiro do campus, Marcello Sannyos,  tem como autores a professora Maria Flávia Pereira de Barbosa e Marcello Sannyos, como coordenador geral o professor Romualdo Ferreira dos Santos e como colaboradora a professora Camila Palles.
O segundo momento foi organizado pelos alunos das turmas de primeiro ano no prédio de Ensino do campus. Nessa edição de 2018, durante o 3° trimestre, os alunos selecionaram temas de seus interesses e, com orientações de vários servidores e produziram as revistas interdisciplinares que versam sobre temas diversos dentro da perspectiva de Gênero, Corpo e Sexualidade. As revistas foram apresentadas aos presentes e avaliadas por uma banca de professores.  Assim como as produções dos anos anteriores, as revistas Deméter, Body and Sexuality e Biocuriosidades estão disponíveis na biblioteca. Segundo o professor Rildo Leite, ao avaliar a Deméter, do 1º ano em Agropecuária, “a revista tem condições de ser publicada, considerando a qualidade dos temas propostos”.
No processo de produção, os alunos das turmas de 3º ano do Curso Técnico em Informática ficaram encarregados da formatação; e contribuíram, ao final, juntamente coma turma de 3º Meio Ambiente, com artigos de opinião produzidos em atividade interdisciplinar, sobre “Identidade de Gênero”, “Racismo” e “Xenofobia”. Uma novidade em 2018 foi a participação de alunos do I período do Bacharelado em Administração, com uma sala temática sobre os tipos de família, com discussões referentes a abuso e violência familiar.
Pelos corredores, foram expostos diversos temas abordados nas revistas, como AIDS, Saúde Reprodutiva do Adolescente, Distúrbios Alimentares, Prostituição, Câncer, Igualdade de Direitos, Aborto, Genofobia, Diferentes tipos de Família na atualidade, Poluição Hormonal, Puberdade, Esteroides, Anabolizantes e Doping, Corpo e Estética, Violência Sexual, Identidade de Gênero e Expressões da Sexualidade Humana. Os alunos organizaram stands apresentando cada um dos temas, preparam cartazes para a exposição e distribuíram panfletos à comunidade escolar. Nessa etapa, os alunos também foram avaliados por uma banca de professores que visitaram os stands.
A professora Priscila registrou: “Chegamos nessa 4° versão com muito orgulho dos resultados alcançados, mas também com a certeza de que o caminho a ser percorrido ainda é longo. A necessidade de fazer da escola um espaço para a discussão interdisciplinar, abordando aspectos científicos, tecnológicos e sociais sobre essa temática nunca foi tão urgente”. Para 2019, o projeto já está sendo pensado entre professores que atuarão nas turmas de 1º ano.

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