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Confira as notas públicas do IFNMG e do Conif sobre a suposta proposta de reordenamento dos Institutos Federais

Publicado: Terça, 17 de Abril de 2018, 16h01 | Última atualização em Quinta, 19 de Abril de 2018, 17h02

Nota do IFNMG

O Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) vem a público informar que até o momento não recebeu nenhum comunicado oficial do governo com relação à suposta proposta de reordenamento dos Institutos Federais.

A gestão do IFNMG preza acima de tudo pelo interesse da comunidade e, portanto, defende enfaticamente que qualquer proposta de divisão ou reordenamento de seus campi precisa ser amplamente debatida com todos os envolvidos. O Instituto inclusive está mobilizando a base política da região para apoio e intervenção junto ao Ministério da Educação para expressar o posicionamento da comunidade.

O IFNMG reitera a posição do Conif de que antes de qualquer alteração precisam ser considerados o momento de instabilidade política pelo qual passa o país e os impactos de eventuais mudanças na estabilidade dos campi em funcionamento.

Por fim, a gestão reitera que continua defendendo a necessidade de consolidação e fortalecimento dos campi já existentes, com garantia de orçamento e servidores para o cumprimento da missão de levar educação pública e de qualidade para toda a metade Norte de Minas Gerais.

Nota do Conif

O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) vem a público reiterar que a defesa da consolidação das unidades já existentes – algumas ainda com lacunas a serem preenchidas – está entre as demandas prioritárias do colegiado, bem como esclarece que não pactua com quaisquer iniciativas que transponham o alcance da plena estabilidade dos campi em funcionamento.

Sobretudo nesta fase de grande instabilidade política e econômica, seria desconexo, intempestivo e precipitado dividir e/ou reordenar os institutos federais. Dessa forma, o Conif diverge enfaticamente dessa possibilidade, cuja proposta está sendo conduzida de maneira isolada pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação (MEC) e sobre a qual, até o momento, o colegiado não foi oficialmente informado.

O conselho esclarece ainda que todas as instituições e unidades anteriormente implantadas foram concebidas a partir de um processo participativo para garantir a oferta qualificada de educação profissional e tecnológica pública nas diferentes regiões brasileiras. Portanto, considera-se imprescindível que essa metodologia de trabalho seja preservada, de modo que todos os entes envolvidos possam contribuir para o fortalecimento da Rede Federal como um projeto de Estado.

Sendo assim, o Conif se posiciona contrário a interferências na atual distribuição dos campi, o que impactaria principalmente nas comunidades locais, e reivindica participação na construção de futuras propostas de crescimento da Rede Federal, desde que isso ocorra democraticamente e em momento propício, após a plena consolidação das instituições já implantadas, o que significa adequações de orçamento, infraestrutura e quadro de pessoal.

Clique aqui para acessar a nota em PDF.

 

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