Conselho Superior volta às atividades com posse de 50 membros

50 membros entre titulares e suplentes foram empossados na tarde desta quinta-feira (26/11) para compor o terceiro Conselho Superior (CS) em quase sete anos de existência do IFNMG. A solenidade aconteceu no anfiteatro do Campus Montes Claros e marca o início de dois anos de mandato de representantes dos docentes, discentes, servidores técnico-administrativos, egressos e diretores-gerais dos campi, todos eleitos por seus pares, além de representantes da sociedade civil indicados por entidades patronais e entidades de trabalhadores, representantes do setor público e do Ministério da Educação (MEC). O Conselho Superior é o órgão máximo do IFNMG e tem caráter consultivo e deliberativo.

Segundo o procurador-chefe da Procuradoria Federal junto ao Instituto, o CS é o órgão mais importante do IFNMG. “Essa importância reside no fato do Conselho estar no ápice para as decisões imediatas e de longo prazo como a proposta orçamentária e projeto pedagógico de cursos. Este órgão diz para onde a Instituição vai seguir e é parte importante da evolução e crescimento institucional. O Conselho personifica a autonomia institucional. A qualidade dos membros do CS e das suas decisões é que determina a qualidade do IFNMG.”, pontuou.

Para futuros barachéis do Campus Arinos, Tiago Rodrigues Galvão (Administração) e Ana Caroline Vaz de Lima (Agronomia), que representam a comunidade discente do IFNMG o objetivo deles no CS é contribuir com o melhoramento desde as estruturas físicas dos campi como alojamento e refeitório, até o ensino. “Queremos trazer as informações aos alunos, padronizar uma grade curricular de curso para facilitar transferência dos estudantes entre os campi”, diz Ana Caroline. Tiago acrescenta “vamos fazer reuniões com os alunos, assembleias, para ouvir as demandas”.

De acordo com a assessora educacional da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais (Fetaemg), Ellen Vieira Santos estar no CS do IFNMG é estratégico para as ações da Federação, tendo em vista que o CS está em regiões de rica diversidade e organização sociocultural. “Queremos contribuir para que a educação profissional e tecnológica ofertada pelos IFNMG chege aos nossos jovens e adultos trabalhadores e trabalhadoras rurais que aguardam uma oportunidade para que possam melhorar a sua condição de vida no campo. E que a migração do campo para a cidade seja uma escolha e não uma imposição. A ausência de oportunidade de educação é uma das razões da saída do campo para a cidade.”, enfatiza.

“A partir da posse no Conselho Superior do IFNMG todos vocês passam a ser gestores públicos. Nosso trabalho institucional é imenso. Representamos 44,5% do território de Minas Gerais, nossa área de abrangência alcança mais de 130 municípios. Mas quero que todos tenham tranquilidade nos trabalhos. Tudo que será apreciado por nós no CS recebe o crivo de pessoas especialistas nas referidas matérias”, revela o reitor do IFNMG, José Ricardo Martins da Silva.

Para o representante dos técnicos-administrativo em educação (TAE) no CS, o eletricista do Campus Januária Carlos Danilo Santos Lima Oliveira, a intenção é ajudar e ser ativo na administração propondo melhorias e novos caminhos para o Instituto e para os TAE. “Um exemplo é no cumprimento da ampliação do horário de atendimento à comunidade, consequentemente, tornando realidade a jornada de 6 horas para os servidores, além do maior apoio na conquista legal do Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) para os TAE e na promoção de cursos de capacitação – dos mais rápidos até a pós-graduação”, explica.